O casamento de José e Cristina em Porto, Porto (Concelho)

A entrega dos convites foi realizada, sempre que possível, pessoalmente em várias cidades de Portugal. No caso dos amigos que vivem em Lisboa, o convite foi sempre acompanhado de um jantar delicioso confecionado pelo José. Foi muito cansativo, mas toda a partilha e sorrisos compensou.

Várias foram as horas despendidas na pesquisa e em reuniões com fornecedores selecionados, nos únicos momentos em que visitávamos a família no Norte. Tudo isto para que fosse possível transformar o grande dia num conto de fadas.

A semana do casamento iniciou-se com muito nevoeiro e terminou com poucas horas de descanso. Receber e acomodar os amigos do estrangeiro e ultimar os preparativos. Na véspera do casamento, quando nos preparávamos para ir dormir, alguém assaltou o nosso carro mesmo em frente à casa dos meus pais, poucos minutos passavam das 23h00. O que levaram? A mala maior, na qual tinha toda a roupa preparada cuidadosamente uma semana antes para a lua-de-mel. Com muita sorte não levaram o fato, camisa, gravata, lenço e sapatos do noivo, que não teria como comprar estes itens atempadamente antes do casamento. Foram dois amigos bombeiros que nos auxiliaram neste momento. Já passava das 3h00 da manhã quando me deitei, após fazer nova mala com roupa da minha adolescência.

No grande dia, levantei-me e para minha alegria vi o sol e que estaria um dia quente. Fui arranjar o cabelo e enquanto me maquilhavam tratava com o meu amigo bombeiro do local para ele tratar do vidro partido do carro. De seguida recebi os fotógrafos para dar início ao registo de vídeo e fotografia. Após os primeiros registos por parte dos fotógrafos vesti o vestido branco com o apoio da minha mãe e coloquei o véu, composto por tule e renda, que os meus pais escolheram com carinho. Aguardei pela minha amiga que me conduziria num dois cavalos até à igreja acompanhada do meu pai. Enquanto tudo isto se desenrolava o noivo e a família já se tinham arranjado, com direito a cabeleireira ao domicílio para as senhoras. Já tinha sido concluído o registo de vídeo e fotografia na quinta, o noivo já tinha recebido os convidados no pequeno-almoço que lhes oferecemos e já se encontravam na igreja de Sto Antonio das Antas. Às damas de honor foram atribuídas tarefas, como por exemplo, colocar os missais na igreja elaborados pelos noivos.

Cheguei à igreja e vi as minhas damas de honor vestidas de azul royal com expressões de felicidade. Tirei algumas fotografias com as damas de honor e os meninos, dois meninos das alianças, uma menina com o ramo para a Nossa Sra. e um menino com uma placa que tinha a mensagem “E viveram felizes para sempre”. O noivo concluiu a sua entrada e eu iniciei a minha. Os ramos de noiva (três) e as flores para decorar a igreja foram tratados com uma florista na Maia. A cerimónia foi muito bonita, os padrinhos efetuaram as leituras e o coro encantou, um coro voluntário cujo valor pago reverte para projetos em Africa ou na igreja das Antas. A troca das alianças, os amigos e família comovidos e felizes, o beijo e assumimos o papel de casados perante Deus, perante nós, perante todos.

O dois cavalos levou-nos após a cerimónia religiosa à Quinta do Gestal. Não há palavras para quanto os colaboradores desta quinta contribuíram para que este dia fosse fantástico. Estávamos extremamente cansados, mas cada momento ficou registado na nossa memória e no nosso coração. O dia decorreu com todos os momentos planeados e um dos pontos altos foi a entrada dos noivos no salão, uma vez que foi o meu pai que tocou uma música composta por ele, para mim quando eu tinha 4 anos. Mais tarde, mesmo sem termos ensaiado uma única vez, acompanhei o meu pai na guitarra com uma música conhecida e os aplausos foram deliciosos. A dança dos noivos foi realizada no exterior e foi seguida pelo corte do bolo confecionado pela quinta, com a impressão de imagens comestíveis. Partilhamos um vídeo realizado por nós sobre a nossa história, envolvendo os amigos e a família e assistimos a um vídeo realizado pela equipa de fotografia com o resumo do dia.

Atirei o ramo já tarde e ofereci o ramo com que entrei na igreja aos meus pais. Os convidados foram indo embora após um dia repleto de emoções e partilha, acompanhados pelas lembranças, um licor para os senhores e uma compota para as senhoras, confecionados pela Verde Minho e um livro de atividades para as crianças. A noite, após dançar bastante, acabou ao som da nossa música. O dia amanheceu e depois de levantar o nosso carro seguimos rumo a Lisboa para apanhar o avião para o México. A lua-de-mel foi também ela uma excelente opção aliando cultura e praia.

O casamentos.pt acompanhou todo o percurso, sendo uma plataforma com muita informação. A organização das mesas foi realizada com informação do site e a divulgação do evento pelo site que é possível construir. Obrigada.

Muito mais haveria para contar, mas fica aqui um pequeno registo de mais um momento mágico da nossa história, que tudo faremos para que continue todos os dias das nossas vidas.