O casamento de Milton e Vera em Sobrosa, Paredes

Quando regressei, a Silvana Cardoso já estava à minha espera para me maquilhar.

Entretanto chegou o Ricardo e com o seu estilo impar, colocou toda a gente bem disposta. Entre as 3045 fotografias que me enviou, não há uma que não goste. Apanhou os momentos mais especiais, e eu sem nunca dar por ele. Recomendo.

Sai de casa, e apesar da meia hora de distância entre minha casa e a quinta, passou a voar. Quando cheguei, 10 minutos antes das 15h, foi a única altura que senti nervosismo porque não queria atrasar a cerimónia, e os convidados (como já havia bar aberto) demoraram eternidades a descer ao local da cerimónia. Atrasou a cerimónia quase 15 minutos, o que fez que depois a minha passasse a correr, porque a conservadora tinha outro casamento a seguir.

Entrei ao som de Elvis, I can´t falling Love with you, e deixei logo quase toda a gente a chorar.

No entanto, o momento do dia foi devido ao noivo, tinha uma folha A4 de frente e verso para ler nos votos. Estava tão emocionado, que eu li os meus votos e os dele, e quando acabei, olhei em volta e não havia ninguém que não estivesse com a lágrima no olho. Até a conservadora, e o staff na quinta. Foi lindo lindo lindo. Falou de 9 anos juntos, das dificuldades dos 2 anos em Angola, dos nossos primeiros dois meses a viver juntos, das nossas gatas, da compra da casa. De como nos conhecemos.

A seguir foi festa, festa festa. Lembro-me de no fim da noite, toda a gente me dizer que nunca tinham visto noiva tão alegre, que dançou tanto, que fez tantas palhaçadas. Eu e o Milton eramos super descontraídos, não ensaíamos músicas nenhumas, nem somos grandes dançarinos, mas deixámo-nos levar pelo dia. Não fomos stressados em controlar tudo, deixámos as coisas rolar naturalmente, e toda a gente se divertiu imenso!

Acho que as fotos refletem mesmo isso!